Ilustríssima

Biografia detalha como ela comandou o Correio da Manhã nos anos da repressão:

Niomar Moniz Bittencourt quebrou tabus e liderou jornal contra ditadura

[RESUMO] Biografia retrata as inúmeras batalhas da vida de Niomar Moniz Sodré Bittencourt, nome que se tornou referência da vida intelectual brasileira entre as décadas de 1940 e 1960. Após a morte do marido, ela assumiu o Correio da Manhã em 1963, jornal que, embora tenha defendido a deposição de João Goulart, tornou-se nos dias seguintes ao golpe de 64 a principal voz da imprensa contra a ditadura. Para além da política, livro retrata como Niomar rompeu padrões desde menina e viveu na prática a frase que gostava de repetir: "A liberdade é um dogma".

Para Gabriel Weber, moradores de bairros como Copacabana e Ipanema veem a 'linha do inferno' como ameaça existencial:

Ônibus que leva a praias da zona sul do Rio costura cidade fragmentada, diz arquiteto

Um motorista do 474, conhecido como linha do inferno no Rio de Janeiro, contou a Gabriel Weber que se, se a previsão do fim de semana é de sol, ele começa a "meter Alprazolam", um ansiolítico, já na quinta-feira.

Juliana de Albuquerque:

'O Sangue dos Outros' oferece um panorama rico das atitudes políticas durante a ocupação nazista da França:

Romance de Beauvoir ilumina relação intricada de liberdade e responsabilidade

Concluí na última semana a leitura de "O Sangue dos Outros" (1945), romance de Simone de Beauvoir escrito durante o período da ocupação nazista de Paris, entre junho de 1940 e agosto de 1944.

Substituir combustíveis fósseis por renováveis é o meio mais eficaz para cortar emissões, mas reduzir o consumo não basta:

Diminuir oferta de petróleo é fundamental em mapa do caminho

[RESUMO] Autor argumenta que, além da redução da demanda de combustíveis fósseis, cujos interesses financiaram décadas de negacionismo, é preciso avançar na diminuição da oferta, cortando subsídios à produção de petróleo e gás natural e promovendo políticas de diversificação energética e econômica de países produtores.

Ano começou com a morte da mãe e termina com dois filmes sobre o sentido da vida:

Denise Fraga conta como reaprendeu a viver em 2025

[RESUMO] Denise Fraga deve ser a atriz brasileira que mais trabalhou em 2025. Ficou em cartaz com duas peças durante o ano todo, lançou um filme polêmico no Festival de Gramado -"Sonhar com Leões", uma tragicomédia sobre eutanásia- e protagoniza mais um, "Livros Restantes", que entra em cartaz na próxima semana. No plano pessoal, perdeu a mãe, o que a fez refletir sobre os sentidos da vida e da morte.

Em curso, fotógrafo fala da experiência de 55 anos de carreira:

Nunca houve tanta fotografia ruim como hoje, afirma Bob Wolfenson na CasaFolha

Bob Wolfenson, um dos maiores nomes na arte dos retratos e da fotografia de moda, não tem dúvidas de que, para se tornar um bom fotógrafo, é preciso praticar bastante. "O olhar é um músculo, né? Você tem que exercitar."

Criado em 1999, DAM aborda cotidiano de cidadãos sem cidadania plena, entre barreiras militares e muros:

Grupo de hip-hop palestino rima passado e futuro em Israel

[RESUMO] Grupo de hip-hop DAM, criado há mais de 20 anos por jovens palestinos que vivem em Israel, expressa a resistência cultural empreendida por árabes-israelenses em um contexto de cerceamento de direitos e, desde outubro de 2023, de obstáculos crescentes à afirmação da arte como um território livre.

'Ele chegou ao Brasil carregando no corpo décadas de cinema', diz Sônia Braga sobre colega com quem atuou em 'Bacurau':

Udo Kier, ator alemão de 'O Agente Secreto' e mais 280 filmes, gostava de dizer que acaso definiu sua carreira

[RESUMO] O autor revisita a trajetória de Udo Kier, ator alemão morto aos 81 anos no domingo (23), cuja carreira somou mais de 280 filmes, entre eles 'O Agente Secreto', do diretor Kleber Mendonça Filho, com quem já havia trabalhado em 'Bacurau'. O texto reúne depoimentos do cineasta, do roteirista Juliano Dornelles e da atriz Sônia Braga.

Álvaro Machado Dias:

A esperada irrelevância econômica de milhões anuncia surgimento de classe que nenhuma teoria consegue explicar:

O nascimento do obsoletariado

O declínio da República Romana começou no século 2 a.C., quando a escravidão em massa passou a operar como uma forma primitiva de automação. O imenso afluxo de cativos após as Guerras Púnicas permitiu à elite senatorial consolidar latifúndios de escala industrial, contra os quais o pequeno agricultor, pilar da vida cívica romana, não conseguia competir. Economicamente esvaziado, mas politicamente decisivo, esse indivíduo empurrou o Estado a adotar a Cura Annonae, um regime de sustento sem trabalho que trouxe forte senso de inutilidade e corroeu a estabilidade institucional da República.