Ilustríssima

Sinais indicam que mudanças mais substantivas na relação entre Estado e sociedade são possíveis:

Operações contra infiltração do PCC na economia podem ser novo marco na segurança pública

[RESUMO] Operações recentes que mostraram a atuação de facções criminosas no setor produtivo do país representam um exemplo exitoso de cooperação de órgãos de investigação e de inteligência financeira, o que favorece novos arranjos de governança e maior destaque, acima do debate partidário, ao tema da segurança pública.

Extrema direita pede indulto em nome de suposta pacificação, mas não abandona extremismo:

Anistia a Bolsonaro é tentativa de golpe por outro caminho

[RESUMO] Campanha por anistia a Bolsonaro e demais condenados por trama golpista retoma vício que macula a história do Brasil desde o Império. Suposta pacificação defendida por coalização reacionária na verdade é método para minar democracia liberal e restaurar pela ditadura o poder de grupos dominadores tradicionais.

Leitura vira simples consumo em meio a lançamentos incessantes de supostos grandes livros:

Proliferação de celebridades literárias aquece mercado, mas enfraquece literatura

[RESUMO] Necessidade de vender livros por vezes faz o meio editorial embarcar em uma alucinada fabricação de grandes autores a todo instante, abarrotando livrarias de obras "imperdíveis" escritas por "futuros Nobel de Literatura". Nessa avalanche, leitores e críticos ficam perdidos, e a leitura passa de experiência artística a simples consumo pouco criterioso.

Ailton Krenak:

'A Morte e o Meteoro', livro de Joca Reiners Terron, antecipa em décadas o clímax da destruição da floresta:

Um ritual extraterreno na amazônia

Um grande livro que eu não imaginava fosse passar em brancas nuvens, mesmo que tenha merecido resenha na Ilustrada, na Folha, no ano de sua publicação, em 2019, foi "A Morte e o Meteoro" (Todavia), de Joca Reiners Terron.

Na plataforma de streaming, autora explica seu método de escrita e discute outros temas:

Atiro para todo lado, mas tudo parte da crônica, diz Tati Bernardi na CasaFolha

Romances. Peças de teatro. Novelas. Séries. Filmes. Podcasts. E, claro, crônicas, muitas crônicas -em revistas, em sites, em jornais. Tati Bernardi não quer saber de se dedicar a apenas um gênero; ela transita por vários, sempre com muito orgulho.

Lúcia fala de Luis Fernando, Erico e da mítica casa da família em Porto Alegre:

Viúva de Verissimo relembra histórias de 61 anos de casamento com escritor

[RESUMO] Em julho, um mês antes da morte de Luis Fernando Verissimo, a Folha entrevistou Lúcia, esposa do escritor por 61 anos. Guardiã da memória da família, ela comenta como conheceu o marido e o inusitado pedido de casamento dele, relembra a convivência com o sogro, Erico, e as histórias da célebre casa da família em Porto Alegre e descreve a rotina dos últimos anos de Luis Fernando, fragilizado após um AVC em 2021.

Álvaro Machado Dias:

Tese de Varoufakis captura distorções reais do mercado, mas IA está matando 'feudos' que ela mesma criou:

Tecnofeudalismo é diagnóstico certo para problema errado

Yanis Varoufakis é inteligente e carismático, além de ter histórias para contar sobre a bancarrota grega da década passada que dariam um thriller capaz de eletrizar quem se encantou com o alemão "Adeus, Lenin!" (2003), com exceção de Angela Merkel, que liderou as negociações do lado europeu e até hoje faz terapia por isso.

Acervo não exposto, com itens que vão do século 17 ao 20, está armazenado em imóveis alugados em bairros de São Paulo:

Museu do Ipiranga planeja construir um edifício para abrigar sua reserva técnica

A direção do Museu do Ipiranga planeja construir um edifício destinado às reservas técnicas, como são chamados os espaços que organizam e conservam as coleções do acervo que não estão em exposição.

Em podcast, autor discute corrosão da democracia no país e afirma que resistência a Trump ainda é fraca:

Deportações em massa dilaceram a alma dos EUA, diz Jamil Chade

A deportação em massa de imigrantes, bandeira de campanha de Donald Trump que vem sendo posta em prática em seu novo mandato, espalha medo e enfraquece a economia americana. Mais que isso, diz Jamil Chade, molda um imaginário coletivo que permite que o discurso de ódio e a xenofobia irrompam nas situações mais inesperadas, dilacerando a alma do país.